terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Alves Redol




Hoje venho sugerir o seguinte livro.
TÍTULO: A flor vai ver o mar
AUTOR: Alves Redol
ILUSTRADOR : José Manuel Ribeiro
Editorial Caminho, Lisboa, 2006
A Flor vai ver o mar é o primeiro volume de quatro narrativas versificadas, da autoria de Alves Redol, protagonizadas por uma flor e pelo seus companheiros de aventuras.
É a História de uma amizade duradoura e cúmplice) entre uma flor, um pau, uma rã, um cão e um boi,
Esta narrativa também chama a atenção dos mais novos pela forma em que está escrita, pois também pode ser ouvida, já que se aproxima do universo das rimas infantis, seus ritmos e melodias. , para além dos jogos de palavras que apresenta,
Mas não é só de amizade que nos fala o texto. Descreve também o grande desejo das personagens em conhecer outros ambientes da Natureza , neste caso, os marítimos. Esta vontade é tão grande que até faz as personagens, principalmente a flor, esquecerem as suas limitações físicas. E esta mensagem transmite-nos a ideia de que devemos lutar sempre pelos nossos sonhos, mesmo que, à partida, pareçam difíceis de realizar.
Sugere-se a leitura deste texto a partir da aquisição da leitura ou a sua audição antes dessa altura. Mas também pode ser lido por todas as outras pessoas, é claro.
Mas podes estar a perguntar-te porque te venho sugerir a leitura deste livro, já editado há tanto tempo.´ Fi-lo porque este ano se comemora o centenário do nascimento do escritor Alves Redol. Nasceu em Vila Franca de Xira em 29 de Dezembro de 1911 e morreu em Lisboa, em 29 de Novembro de 1969.
O pai desejava que ele fosse médico, mas decidiu ser jornalista. . Nesse trabalho, começou a mostrar A vida e os problemas dos trabalhadores e, interessado por isso, começou a investigar esses aspectos e a escrever. Diz-se que AÍ SE INICIOU o chamado “género neo-realista” em Portugal, que é precisamente o reflexo na escrita desse tipo de preocupações.
Alves Redol também escreveu outros livros infanto-juvenis, como “A Extraordinária Aventura da Sementinha”, que explica, de forma personificada, o processo de formação de uma planta, desde a sementeira, ou “Constantino, Guardador de Vacas e de Sonhos”, a história de um menino pastor que sabia onde estavam os ninhos, como se atirava pedras mas que sonhava também qualquer coisa melhor.
Para adultos, alguns dos livros mais conhecidos de Redol são “Barranco de Cegos”, que retrata as relações entre uma abastada família de proprietários, no Ribatejo, e os camponeses seus trabalhadores, “Gaibéus” , , sobre a dura faina da monda do arroz ( monda quer dizer, retirar as ervas daninhas de junto da planta que se cultiva, o arroz, neste caso, que aqui era efectuada com a água pelos joelhos) e “Avieiros” que descreve a vida de uma coMunidade que tinha vindo da zona de Vieira de Leiria e se dedicava à pesca no Rio Tejo fazendo toda a sua vida, na época, dentro de barcos, as fateiras.
E, já agora, faço a minha sugestão: quando puderes e o tempo ESTIVER bom, faz uma viagem de barco pelo Tejo acima, visitando algumas aldeias onde os avieiros entretanto se fixaram E, POR EXEMPLO, A “CASA DO Avieiro”, recuperada, em Escaropim. Vais ver que é uma experiência INESQUECÍVEL.
Fonte principal: Equipédia, para fins exclusivamente educativos.

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